A primeira coisa que percebo ao entrar no Museu de Arte da Bahia é o cheiro delicioso do antigamente. Um cheiro de madeira e palhinha. Ao caminhar entre as antiguidades percebo que o chão possui notável maciez, tudo é muito novo para mim, o chão é forrado por um carpete aveludado que cobre toda galeria. Tudo é antiguidade. Os vasos e os móveis que sustentam os vasos (famosos vasos chineses). E que medo de esbarrar nos vasos. O silêncio me deixa tonta. Até o próprio museu é antigo, as janelas de madeira pintada, cortinas de renda branca. Parecem coisas de livro antigo que a gente lê. Na sala de pintura baiana os quadros parecem possuir luz própria, parecem estar vivos como os quadros dos livros de Harry Potter. O medo de derrubar alguma coisa volta. Na varanda do museu faz um vento. Na saída tiro duas fotografias nas escadas e vou comer um Petit Gateau.
Carolina YUKITA Lago
Olá Yukita,
ResponderExcluirTambém fui lá no Museu de Arte Moderna e adivinha só, é impressionante como as pessoas são tão diferentes umas das outras, tive umas considerações ao mesmo tempo próximas e diferentes das suas, entretanto gostei do seu texto e concordo quando vc diz que o museu tem um cheiorinho de antiguidade...
De fato, isso é bem notório.
Abços